O Grande Hobbie de hoje e... Sempre: Yugioh

Num Futuro Distante

Obs: Fan Art feita por mim, do time 5D's com as armaduras de seus respectivos monstros

Logo após Yu-gi-oh! GX, o show tinha que continuar, e apostando em uma nova fórmula, surgiu o Yu-gi-oh! 5D’s.
Yu-gi-oh! 5D’s conta a história de um pobre sujeito chamado “Yusei”, que “subiu” na vida ao longo de sua jornada, ao lado de seus amigos – história “clichê” do Yugioh, mas que é sempre eficaz .
Yu-gi-oh! 5D’s ambienta-se na Neo Domino City- A Domino City em um futuro distante- onde muita tecnologia, ganância, desonestidade, criminalidade e pobreza predominam.
O personagem “Ushio”, que teve uma breve aparição no Duel Monsters, marca aparição aqui também. Talvez seja a referência mais lúcida com os outros Yugioh’s.
Com Yusei e sua trupe “rebelde”, a história vai se revertendo pouco a pouco: Juntos batalham por uma sociedade mais igualitária, querendo construir uma ponte que liga a periferia da cidade – lugar que o Yusei cresceu, chamado Satellite - com o centro da cidade, com o seu time, intitulado 5D’s –em homenagem às suas “cartinhas de Dragões”.
O Team 5D’s é composto pelo Fudo Yusei – o líder – Jack Atlus –seu rival – Crow Hogan, Yzayoi Aki, o casal de gêmeos Lua e Luca, e mais tarde o Bruno.
Com uma história, eu diria que mais “séria” –comparado ao Yugioh anterior - , com algumas enrolações, pra variar, mas duelos muito legais, com os novos tipos de cartas, as Synchros, segue-se o ritmo do “5D’s.
PS: As syncrhos são muito utilizadas no Card Game atualmente.

Nova moda e Tecnoligia Diferente...

Impossível falar de Yu-gi-oh! 5D’s sem falar de seu marco: As “D-Wheels”.

D-Wheels são motos com um disco de duelo acoplado.

Se o GX chegava a ser muito parado, o 5D’s era rápido demais –parece q brasileiro nunca está satisfeito com nada.Há também cartas de velocidade, exclusivas de Riding Duels –duelos nas motos- e logicamente só do anime.

Lá pelo meio do decorrer do anime, é inserido uma espécie de animação em “3D” nos “monstros” – nos “monstros” principais apenas. Mas o que aconteceu é que não combinou com o anime, não me agradando no início. Tudo bem que depois eu acostumei, mas eu vi isto com aquele olhar de estranheza: Tecnologia inapropriada ao anime, perdendo aquele “toque” de... anime mesmo! Obviamente que foi uma experiência nova, e necessária.

O Final do 5D’s

Chegou-se uma hora em que a história do 5D’s ia de mal a pior, só os duelos que salvavam, e olhe lá...
A reta final foi ficando bacana, altos duelos alucinados no “WRGP” – World Riding Duel Grand Prix-, mas e o final...?

Uma cena que me chocou profundamente, fazia muito tempo que eu não ficava de queixo caído... “Estagnado”... –tudo bem que foi por indignação- mas enfim: Yusei tinha TUDO pra beijar a Aki –seu “parzinho amoroso” , TUDO MESMO! Mas nada... Bem, não vou comentar mais nada porque não quero deixar que as emoções comprometam o texto...

O final foi basicamente o que o anime em si foi: Maduro e consistente. Houveram muitas escolhas a serem feitas, entre deixar os amigos e ir ou não.
O time 5D’s permaneceu unido de alguma forma. Eles ficaram juntos, até depois tomarem seus próprios passos, um final digno.

A nova aposta: Zexal

Aparentemente, uma clara mistura de Yu-gi-oh! GX com Yugioh 5D’s: Escola aliada à tecnologia.
Aqui, somos apresentados ao pequeno Yuma, um jovem que não é lá aqueles grandes jogadores, mas é uma pessoa muito otimista, que valoriza muito seus amigos, e sua família –nossa, esse carinha,os pais dele aparecem! Algo inédito em Yugioh. Mas só por flashbacks, por enquanto. Tudo bem que a "4Kids" censurou os pais do Yugi mais tudo bem...
Temos aqui Astral, um espírito que guia nosso jovem protagoista. Se Yuma perder, Astral some. E para recuperar a memória dele, Yuma tem de ganhar os duelos – bem, um bom motivo para seguir em frente.

Astral joga como ele estivesse “encarnado” no Yuma, é bem sério e habilidoso, ao contrário de Yuma –experiência bizzarézima, mas bem divertida.
O que já foi criticado no Yu-gi-oh! Zexal pelos “trolls de plantão” foi o “bordão” do nosso Yuma: 'Kattobingu!'.
Tá... E aí...!? Cada um fala do jeito que lhe convém, e não devemos ficar ligando para essas coisas supérfolas, não é? Mas cada um com seus problemas.
A destiny draw do Yuma -expressão usada para dar aquela “puxada de carta” milagrosa -é muito bizarra, e massa: Ele sai correndo, pula, dá um grito – seu bordão – e saca –à lá Tyson do Beyblade. E isso quando ele nçao faz uma “boquinha” antes da sacada. Tá, mas o que torna isso tão interessante? Nada de especial. Ele apenas age com toda emoção, só isso... Mas que tornam as coisas mais interessantes.
Com duelos muito legais, com toques digamos que “infantis”, extrovertidos demais, por parte do Yuma, e efeitos muito bons mesmo! Os monstros, as suas animações de invocações são realmente boas e bem trabalhadas, Yu-gi-oh! Zexal vai deixando sua marca.
É cedo falar muita coisa, mas eu boto fé, porque o criador de Yugioh que está responsável pelos desenhos e história, nosso querido “titio” Kazuki Takahashi – isso não acontecia deis do Yu-gi-oh! Duel monsters.
Há também o lançamento de umas novas cartas pretas, chamadas "Exceed", que não possuem níveis –estrelas- mas sim ranks.
Aqui, tirando o Duel Monsters, a “holografia” dos monstros fazem sentido: Eles usam um acessório no olho –parecido com aqueles q os sayajins usam- para vê-los, como se estivessem em outra dimensão, que se chama D-Gazer.
Yugioh teve e sempre terá como público alvo os “jovens” – poupei palavras, diria... crianças”. Tanto é que têm uns tutoriais, no final do episódio, que ensinam o básico do básico sobre Yugioh. Fantástico! Nunca é tarde para ter novos adeptos ao nosso querido card game.

Ai, verdade doída...! Mas somos muito mais que isso

Hmm, tá aí uma ferida que cutuquei, e que é de muitos e tantos: Yugioh é só pra crianças?

Não! Mas por outro lado... Logico que sim!
Por que será que antigamente é que tinha desenho “baum” – nem de anime era chamado - e hoje em dia comparado à antes, não são tão bons assim? Porque os tempos mudam, oras! E o principal: Nós mudamos.
A maioria dos fans de Yugioh cresceram acompanhando, ou pegaram-no numa fase que estamos mais “adeptos” às aprendizagens e gostos da vida: a infância/pré-adolescência.Nossa, agora Yugioh é jogo infantil!? Claro que não! Yugioh é muito bem formulado, aderindo gente de todas as idades, que realmente têm a mente aberta para novas coisas, novos jogos, novas experiências de jogatina e diversão.
Amadurecer não quer dizer abandonar os gostos e hobbies para ser visto como o cara “ideal” para a sociedade.
Se ser feliz jogando Yugioh com os amigos é sinônimo de infantilidade, não só Yugioh, mas diversas coisas taxadas “infantis” pela lamentável sociedade que temos, como ver animes e jogar vídeo-game... Quero ser criança pelo resto da minha vida.